Por: Daiane
Santos
daiane.santos@diariopopular.com.br
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Em Herval as propriedades estão sendo abastecidas por caminhões-pipa
Em Herval as propriedades estão sendo
abastecidas por caminhões-pipa.
A
falta de chuva já causa danos aos produtores rurais da região. Herval decretou
situação de emergência devido à perda de 70% das lavouras de milho e soja do
município. Em Jaguarão,
mais de 50% das plantações envolvendo as duas culturas foram atingidas. Juntas,
as duas cidades somam mais de R$ 80 milhões em perdas. Assim como Herval, o
município jaguarense está há dois meses sem chuva. Agora depende da finalização
de alguns laudos para assinar o decreto de emergência, explica o coordenador da
Defesa Civil de Jaguarão, Luís Cláudio Xavier. Nas duas cidades, tanto o setor
agrícola como o pecuário foram atingidos.
Atualmente a soja ocupa 12 mil hectares
(ha) em Herval e 35 mil hectares em Jaguarão (IBGE 2013), onde o rendimento por
hectare não deve passar dos 30 sacos. A expectativa era de que a produção
atingisse, em média, 60 sacos por hectare. “Teríamos um bom rendimento não
fosse a seca. Em algumas propriedades o hectare não vai render nem dez sacos, o
que é preocupante”, afirma o técnico responsável pelo escritório da Emater em
Jaguarão, o agrônomo Carlos Feijó. Para o produtor agrícola Clair Tumelero, 46,
o futuro é incerto e depende muito de como vai se comportar o clima daqui por
diante. “Nunca enfrentei seca como essa. Agora é contar com o decreto para
poder renegociar as dívidas.”
Situação de emergência
Por enquanto, Herval foi o único município da região a decretar situação de emergência na área rural em decorrência da seca. Por lá, o problema afeta principalmente as cultura do milho, soja, abóbora e feijão, sem contar a bovinocultura de leite e de corte e o abastecimento de água à população rural. Os prejuízos já ultrapassam os R$ 18 milhões. Segundo Denise Fernandes, auxiliar de escritório da Cooperativa Regional dos Assentados da Fronteira Oeste (Cooperforte), responsável pelo recolhimento de leite em Herval, em algumas propriedades a água para consumo animal já está em falta, o que compromete toda a produção leiteira.
Por enquanto, Herval foi o único município da região a decretar situação de emergência na área rural em decorrência da seca. Por lá, o problema afeta principalmente as cultura do milho, soja, abóbora e feijão, sem contar a bovinocultura de leite e de corte e o abastecimento de água à população rural. Os prejuízos já ultrapassam os R$ 18 milhões. Segundo Denise Fernandes, auxiliar de escritório da Cooperativa Regional dos Assentados da Fronteira Oeste (Cooperforte), responsável pelo recolhimento de leite em Herval, em algumas propriedades a água para consumo animal já está em falta, o que compromete toda a produção leiteira.
Até o momento, 800 famílias do interior
estão sofrendo diretamente com os efeitos da estiagem. Para tentar amenizar os
impactos da seca na zona rural, um reservatório da Defesa Civil com capacidade
para 4,5 mil litros, acoplado a um caminhão - disponibilizado pela Cooperforte
-, tem levado água até os locais mais afetados. Na mesma linha, o secretário de
Agropecuária e Desenvolvimento, Fernando Silveira, já fez contato com o governo
do Estado para conseguir máquinas que serão utilizadas na perfuração de poços
artesianos. Após homologação do decreto pelo governador, a Secretaria Nacional
de Defesa Civil tem até o dia 27 de março para aprová-lo e encaminhar recursos.
E o
tempo?
Mesmo com a previsão de chuva para os próximos dias em Jaguarão e Herval, o
volume não será suficiente para regularizar a situação. Apesar disso, para
abril e maio a previsão é de chuva um pouco acima do padrão climatológico na
Zona Sul do Estado, conforme boletim do Centro de Pesquisas e Previsões
Meteorológicas (CPMet). A média de precipitação mensal na região não deve
ultrapassar os 140 milímetros em abril, caindo para 115 milímetros em maio.
Postagem: Paulinho da Mídia, o Javali do Herval.
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