terça-feira, 25 de junho de 2013

O motivo de haver tanta Fome no Mundo

Obs: o Livro foi comprado por nossa biblioteca e em breve estará disponível

O sociólogo suíço Jean Ziegler, ex-relator especial para o Direito à Alimentação da Nações Unidas (ONU), denunciou que a fome é um dos principais problemas da humanidade, em um debate nesta segunda-feira (13/5) em São Paulo.
“O direito à alimentação é o direito fundamental mais brutalmente violado. A fome é o que mais mata no planeta. A cada ano, 70 milhões de pessoas morrem. Destas, 18 milhões morrem de fome. A cada 5 segundos, uma criança no mundo morre de fome”, disse Ziegler.
Na década de 1950, 60 milhões de pessoas passavam fome. Atualmente, mais de um bilhão. “O planeta nas condições atuais poderia alimentar 12 bilhões de pessoas, de acordo com estudo da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). Não há escassez de alimentos. O problema da fome é o acesso à alimentação. Portanto, quando uma criança morre de fome ela é assassinada”.
Ziegler afirma que é a primeira vez que a humanidade tem condições efetivas de atender às necessidades básicas de todos. Depois do fim da Guerra Fria, mais especificamente em 1991, a produção capitalista aumentou muito, chegando a dobrar em 2002. Ao mesmo tempo, essa produção seguiu um processo de monopolização das riquezas. Hoje, 52,8% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial está nas mãos de empresas multinacionais.
A concentração da riqueza nas mãos de algumas empresas faz com que os capitalistas tenham uma grande força política. “O poder político dessas empresas foge ao controle social. 85% dos alimentos de base negociados no mundo são controlados por 10 empresas. Elas decidem cada dia quem vai morrer de fome e quem vai comer”, diz Ziegler.
O sociólogo relatou que essas empresas seguem blindadas pela tese neoliberal de que o mercado não deve ser regulado pelo Estado.
“Na Guatemala, 63% da terra está concentrada em 1,6% dos produtores. A primeira reivindicação que fiz, após a missão, foi a realização da Reforma Agrária no país. Fui rechaçado, pois uma intervenção no mercado não é possível. Não havia sequer um cadastro de terras lá: quando os latifundiários querem aumentar suas terras, mandam pistoleiros atacar a população maia que vive ao redor”.
Especulação
A especulação financeira dos alimentos nas bolsas de valores é um dos principais fatores para o crescimento dos preços da cesta básica nos últimos dois anos, dificultando o acesso aos alimentos e causando a fome. De acordo com o Banco Mundial, 1,2 bilhão de pessoas encontram-se em extrema pobreza hoje, vivendo com menos de um dólar por dia.
“Quando o preço do alimento explode, essas pessoas não podem comprar. Apesar da especulação ser algo legal, permitido pela lei, isso é um crime. Os especuladores deveriam ser julgados num tribunal internacional por crime contra a humanidade”, denuncia Ziegler.
A política de agrocombustíveis, que, além de utilizar terras que poderiam produzir comida, transforma alimentos em combustível, é mais um agravante. “É inadmissível usar terras para fazer combustível em vez de alimentos em um mundo onde a cada cinco segundo uma pessoa morre de fome”.
Política da fome
Ziegler afirma que não se pode naturalizar a fome, que é uma produção humana, criada pela sociedade desigual no capitalismo. Prova disso são as diversas políticas agrícolas praticadas tanto por empresas e subsidiadas por instituições nacionais e internacionais.
O dumping agrícola consiste em subsidiar alimentos importados em detrimento dos alimentos produzidos internamente. De acordo com Ziegler, os mercados africanos podem comprar alimentos vindos da Europa a 1/3 do preço dos produtos africanos. Os camponeses africanos, dessa forma, não conseguem produzir para se sustentar.
Ziegler denunciou o “roubo de terras”, que é o aluguel ou compra de terras em um país por fundos privados e bancos internacionais, que ocorreu com mais de 202 mil hectares de áreas férteis na África, com crédito do Banco Mundial e de instituições financeiras da África.
Os camponeses, por conta desse processo, são expulsos das terras para favelas. Esse processo tem se intensificado uma vez que os preços dos alimentos aumentam com a especulação imobiliária.
O Banco Mundial justifica o roubo de terras com o argumento de que a produtividade do camponês africano é baixa até mesmo em um ano normal, com poucos problemas (o que raramente acontece).
Um hectare gera no máximo 600 kg por ano, enquanto que na Inglaterra ou Canadá, um hectare gera uma tonelada. Para o Banco Mundial, é mais razoável dar essa terra a uma multinacional capaz de investir capital e tecnologia e tirar o camponês de lá.
“Essa não é a solução. É preciso dar os meios de produção ao camponês africano. A irrigação é pouca, não há adubo animal ou mineral nem crédito agrícola, e a dívida externa dos países impedem que eles invistam na agricultura”, defende Ziegler.
Soluções
Segundo Ziegler, a única forma de mudar as políticas que perpetuam a fome é por meio da mobilização e pressão popular.
“Temos que pressionar deputados e políticos para mudar a lei, impedindo que a especulação de alimentos continue. Devemos exigir dos ministros de finanças na assembleia do Fundo Monetário Internacional que votem pelo fim das dívidas externas. Temos que nos mobilizar para impedir o uso de agrocombustíveis e acabar com o dumping agrícola”.
Ziegler afirma que a luta contra a fome é urgente, pois quem se encontra nessas condições não pode esperar. “Essa mobilização coletiva pode pressionar democraticamente e massivamente, por medidas que acabem com a fome. A consciência solidária deve movimentar a sociedade civil. A única coisa que nos separa das vítimas da fome é que elas tiveram o azar de nascer onde se passa fome”.
O ex-relator especial para o Direito à Alimentação da Nações Unidas (ONU) veio ao Brasil lançar o livro "Destruição em Massa - Geopolítica da Fome" (Editora Cortez) e participar da 6ª edição do Seminário Anual de Serviço Social, que aconteceu no Teatro da Universidade Católica (TUCA).


segunda-feira, 24 de junho de 2013

A última noite da 26° Fejunahe, vai ser dominada pelo Rock ´in roll, com as bandas DIFÍCIL ACESSO e LENHA VERDE, mas também vai ter o forró e o sertanejo universitário do EXPRESSO BRASIL.

 SEGUNDA 24/06/13.

24/06/2013 Segunda-feira

14hs- Secretaria de Educação com atividades diversificadas:
• Museu da FEJUNAHE
• Brinquedo teca
• Tenda do saber
• Mostra das Escola Municipais “Reiventando as Festas Juninas através dos povos do campo”

18hs- Invernada São João Batista
19hs- Banda Mirim Escola Pe. Libório Poerch
20hs- Invernada Tradição Gaucha Escola Astrogildo Pereira da Costa
20:30hs- Acendimento da Fogueira
21hs- Show com a banda DIFICIL ACESSO e LENHA VERDE
23hs- Show com a banda EXPRESSO BRASIL

23:30hs- Baile na Arco Iris Danceteria -animação GeDeÓ do Forró

TRÊS VÍDEOS DAS ATRAÇÕES DA ÚLTIMA NOITE DA 26° FEJUNAHE.

E mais tarde na danceteria Arco Iris,a banda G.D.Ó vai animar a galera, além da beleza da linda cantora da banda.

Divulgação: Paulinho da mídia.

Fotos dos shows de LISANDRO AMARAL e da banda XODÓ SERTANEJO, na 3° noite da 26° Fejunahe, em Herval.

 Dois shows que empolgaram o povo hervalense e visitantes, ontem na 3° e penúltima noite da 26° Fejunahe.
 Começou com o maior nome do evento, o magnifico show do cantor Lisandro Amaral, acompanhado de ótimos músicos, e com direito a um desenhista e poeta, simplesmente foi um baita show, bastante assediado, Lisandro foi simpático e tirou várias fotos com os fãs.
 O outro show, foi da banda Xodó Sertanejo, no qual mesclou o sertanejo tradicional com o sertanejo universitário, com uma cantora bonita e lindas bailarinas, o Xodó não foi só sertanejo, foi o Xodó da 26° Fejunahe.
 Acompanhe essa série de fotos.
Clica em cima da foto, vai melhorar sua visibilidade.

FOTOS DO SHOW DO LISANDRO AMARAL.
Essa foto foi tirada pelo próprio Lisandro Amaral, que orgulho!!
































































FOTOS DO SHOW DA BANDA: XODÓ SERTANEJO.



























































 A minha câmera digital é muito ruim, a única vantagem que é a bateria, mas em todas as noites da fejunahe, a bateria que foi super carregada, mas sempre se  entregou, eu iria na danceteria Arco Iris, mas tive que ir para casa para carregar a bateria, e peguei no sono, a banda Expresso Brasil, que me perdoe, não fui.
Por:Paulinho da Mídia.

Javali Hervalino completa 20 anos.

 Em junho de 2022 o personagem das charges do jornal O Herval, javali Hervalino completou 20 anos de existência,  Paulinho é colaborador há ...