segunda-feira, 19 de maio de 2014

Fotos e narração do 1° Moto Bagual em Piratini, versão Moto Grupo Javalis de Herval.

 Definitivamente para mim foi a viagem de ida e volta, mais complicada de todos os motos encontros!!! nos perdemos 02 vezes na ida e 01 vez na volta.
 Saí de casa e fui no Posto Latina(Luciano) que tem uma parceria com o Blog do Java.  O  tanque  já estava cheio de gasosa, agora era procurar o Irmão Thiago que já devia estar puto, me esperando.
 A principio éramos eu (Javali) e o Thiago, mas aos 45 minutos do 2° tempo liga o Maurel !!! perguntando se dava tempo para ir junto, e o pior que dava e com a companhia do Maurel, essa viagem mudou totalmente de formato, se tornando PUNK kkkkkkk, porque o que seria uma viagem tranquila com duas intruders, e por um caminho já decidido e conhecido, ganhou a presença de uma CG 125 ano 1981...até aí nenhum problema, mas a motinho deu trabalho, imagina dar trabalho, agora multiplica por três. Outra coisa foi termos deixado de ir a Pedro Osório pelo Carvalho de Freitas, caminho já conhecido para ir na sugestão do Maurel e irmos pelo Basílio, onde nos perdemos do Basílio para lá e até a noite pegamos , também a CG do Maurel  deu um show com sua catraca.
 O Thiago foi fundamental para a moto do Maurel pegar, pois mais de 10 vezes, algumas na estrada e outras dentro da cidade de Piratini, ele fez o gancho, quando o Maurel pegava do braço do Thiago que puxava com sua moto a moto do Maurel até ela funcionar.
Antes de chegar no Basílio, tiramos várias fotos no trajeto, de uma enorme aranha, de paisagens, vacas na estrada. Veja as fotos até a chegada no Basílio.






























Na vila do Basílio, tomamos alguma coisa e tiramos fotos, e com um pessoal que estava jogando uma sinuquinha no armazém Vitória, fizemos um mapa do Basílio até a faixa que vai para Piratini, com essa confusa informação nos perdemos pela 1° vez, pegamos a noite e a CG do Maurel ficou sem luz. Meu conhaque virou todo dentro do alforge me deixando possesso , e foi onde começou os primeiros desentendimentos. em uma subida paramos novamente para o Maurel tentar arrumar sua luz quando vinha uma moto no sentido contrário que parou, para a nossa felicidade era um eletricista de motos e ficamos uma hora nessa função, onde esse cidadão chamado Joel foi nosso anjo da guarda , ele arrumou a moto, constatou que a bobina de luz estava queimada e fez uma ligação direta que durou pouco pois lá adiante a moto novamente ficou sem luz . Depois da 1° pane de falta de luz no farol da CG, pegamos o caminho correto e chegamos no bar do seu João Carlos, na beira da estrada e foi onde eu comprei uma garrafa de araçá. No bar disseram que ao chegar na faixa que a gente dobrasse a Direita, coisa que não aconteceu, pois o Thiago afirmou que era para a esquerda onde depois de andar alguns Km eu estava muito desconfiado, estávamos com a moto do Maurel sem luz e a minha lampada traseira também queimou, só a moto do Thiago estava boa, mas eu fiquei pra trás e perguntei para uns caminhoneiros que estavam na beira da estrada fazendo a janta, para onde estávamos indo se era para Piratini, mas estávamos indo para Pinheiro Machado!!!! sendo assim perdidos pela 2° vez.
 Já tínhamos rodado uns 20Km, e tivemos que dar volta, o Thiago e o Maurel se mandaram na frente e me deixaram para trás e eu com a lâmpada do stop queimada, andei vários km só no acostamento, até o Thiago dar volta e me encontrar, chegamos no trevo e dobramos a esquerda pois Piratini ficava 30 km dali.
 O evento ficava antes de chegar a Piratini, antes da ponte de ferro e nós já tínhamos passado por ali e chegado na cidade de Piratini, isso já eram mais de 22:00hs, resolvemos comer lanche no trailer do Rogério, nos informamos e fomos rumo ao 5° distrito de Piratini (Orlando Franco), ficava mais ou menos uns 20km daquela cidade, um casal (Darlã e Juliana) nos levou até a faixa para que fossemos rumo a ponte de ferro, logo após pedir informações para a dona de uma casa, chegamos enfim no 1° moto bagual, isso já eram mais de meia noite, ao apagar das luzes, pois uma meia hora depois encerrou-se o evento, perdemos inclusive o show de rock da banda Elvis e seus capangas, e escutamos as ultimas músicas campeiras.
 Tiramos algumas fotos com o pessoal, inclusive com os organizadores do evento o Marcel e a Suzana, que atenciosamente nos receberam e lamentaram de termos chegado tão tarde mas felizes por nossa presença.
 Decidimos ir no porão, uma danceteria de Piratini, novamente retornamos, desta vez o Maurel deixou sua CG e foi na garupa do Thiago, de novo mais 20km para retornar a Piratini.
 No porão eu tirei mais fotos eu parecia que estava na danceteria Arco Iris em Herval e já tirei fotos da banda (sertanejão) e dos baladeiros.


































































Acordamos as 11:00, falamos e revemos vários amigos motociclistas, como o Jajá e namorada, Cezar, Dagoberto, Ademir e Lorena, Clarice e etc. 
 Todo moto encontro sempre tem aquelas pessoas que conhecemos e convivemos durante aquele final de semana e talvez nunca mais  a gente vá ver, dessa vez fizemos amizade com a Vitória e a Mikaela, duas louquinhas super legais.
 Depois de lagartear e conversar com aos amigos, pegamos os nossos troféus com a Suzana, nos despedimos do pessoal e pegamos a estrada.
 A CG do Maurel, denovo deu um show, para variar e no trevo de Piratini, até no carburador o Maurel mexeu.
 Pegamos um trecho de faixa até o outro trevo e decidimos vir por estrada de chão, eu era favorável  vir por faixa, e outra vez a 3° vez nos perdemos.
 Achávamos que estávamos indo para a vila do Basílio, cada descidão, rodávamos e nada do Basílio aparecer, o Thiago e o Maurel se mandaram na frente, e eu a exemplo de noite anterior desconfiei que estávamos novamente perdidos e perguntei para um casal que vinham em um fusquinha se era a estrada que vai para o Basílio, e eles responderam que estávamos indo para Pedro Osório, pedi para eles avisar os guris e fiquei ali aguardando o retorno deles.
 O Thiago já tinha sido responsável por dois grandes equívocos, mas enfim acertamos o caminho, em uma estrada estreita e cheia dágua, o meu encosto de banco que estava quebrado de um lado, acabou quebrado de vez, e me despedi do Maurel na ponte antes da entrada do Basílio, o Thiago não vi mais, o Maurel não queria pegar a noite pois estava sem luz no farol e o Thiago estava nervoso para chegar em Herval, se mandaram na frente, eu cheguei no Basílio novamente no armazém Vitória, pedi 200 gramas de mortadela e uma cerveja, não gosto de pressão e decidi ficar para trás. 
 Deixei o encosto de banco no Basílio, saí de  lá já estava quase escurecendo, peguei a noite quando enfim cheguei na faixa de Herval.
 Na faixa quando vinham só o Thiago e o Maurel, foi a vez da moto do Thiago dar problemas, pois faltou a luz do farol e para a surpresa geral a moto do Maurel voltou a funcionar a luz, eles chegaram em Herval uma hora antes de mim.
 esquentei as mãos no motor da Javamoto, e como eu estava sem lâmpada de stop, toda vez que eu via luz de carros no espelho da Javamoto eu ia para o acostamento, até chegar em Herval.
 Cheguei em torno das 21:00hs em Herval, muito cansado pois foi a viagem mais estressante que já fiz até agora, e o moto encontro que menos aproveitei, chegamos no apagar das luzes como eu já salientei, mas no final das contas foi divertido e outra viajem igual nunca mais vai ter.

   Por: Paulinho da Mídia, o Javali do Herval.

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