Os professores estaduais do
Rio Grande do Sul decidiram encerrar a greve, iniciada na terça-feira (1), em uma assembleia do
CPERS, sindicato que representa a categoria. A reunião foi realizada na tarde
de sexta-feira (4), e contou com cerca de 3 mil pessoas no Parque Maurício
Sirotsky Sobrinho, em Porto Alegre.
Entre os docentes que
votaram, 1.015 optaram por suspender a greve, 705 para continuar e 27 anularam
o voto. Dos 42 núcleos do sindicato no Estado, 29 aprovaram a suspensão da
greve.
A greve teve como
reivindicação, entre outras medidas, o fim do parcelamento de salários do
funcionalismo público. Antes da assembleia, ainda pela manhã, a categoria se
reuniu em um protesto na frente da Secretaria Estadual de Educação, no Centro
de Porto Alegre. Representantes da entidade foram recebidos pela secretária
adjunta de Educação, Iara Wortmann.
Em comunicado, a presidente
da entidade, Helenir Aguiar Schürer, destacou que a suspensão é fundamental
para que a categoria ganhe fôlego para se preparar para a possibilidade de uma
greve mais forte, caso o governo confirme o encontro das folhas. “Queremos que a categoria
esteja forte para uma mobilização ainda mais intensa. Mas isso não significa
que estaremos de braços cruzados, pelo contrário". Segundo Helenir, há um
calendário de manifestações previsto pela entidade.
Esta foi a segunda greve da
categoria este ano. Em março, os professores já haviam paralisado por 16 dias.
Só
duas parcelas do salário
Foi o 18º mês consecutivo de
parcelamentos, devido à crise financeira das contas do Estado. Até o momento,
os funcionários públicos receberam R$ 1,1 mil de salário, em duas parcelas,
mais a oitava parcela do 13º de 2016. Queda na arrecadação e elevação nos
gastos, a Secretaria Estadual da Fazenda projeta integralizar os pagamentos até
o dia 15 de agosto.
Fonte: http://g1.globo.com/
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