No Rio Grande do Sul, há registro de mortalidade de cordeiro na faixa de 15 a 30%, o que compromete os sistemas de produção de ovinos para o abate. A análise é de Cláudio de Souza Caldas. “Se considerarmos a gestação, resulta a diminuição a produção de lã das ovelhas a qual deverá ser compensada com a produção de lã também dever ser computado” - revela. Hoje as raças exóticas estão sendo produzidas. As principais causas de mortabilidade de cordeiros são: frio - sendo agravado com a ocorrência de ventos e chuvas, características do inverno e começo de primavera na nossa região; fome - ovelhas mal preparadas para o parto apresentam baixa produção leiteira, não alimentando os cordeiros satisfatoriamente, essa má alimentação, consulta também em cordeiros com baixo peso no nascimento que associado ao frio eleva a mortabilidade após o parto; os predadores - como o graxaim, o carancho, o javali, os cães, etc; as doenças infecciosas. Portanto, fica evidenciado que é possível reduzir a ocorrência de mortalidade de cordeiros através do manejo eficaz do rebanho, envolvendo estratégias alimentares emprego de abrigos contra o vento e a chuva e corretos procedimentos higiênicos sanitários. Certas cabanhas no Uruguai estão conseguindo com raça corriedalle 130% de cordeiros assinalados e no Brasil , Uruguai e Argentina na raça Poll Dorset de 130% a 160% de cordeiros assinalados, naturalmente a maioria gêmeos. Na Austrália e Nova Zelândia, as ovelhas da raça Poll Dorset que dão somente um cordeiro, elas são eliminadas do rebanho. A média da raça Poll Dorset neste dois países são de 180% de cordeiros nascidos.
A Cabanha Diamante de Cláudio de Souza Caldas é uma das primeiras a criar a raça Santa Inês no Rio Grande do Sul, que tem o seu berço na cidade de Patos na Paraíba e na Arco (Associação Brasileira de Ovinos) que tem mais de 50% de registros é a raça de maior valor econômico.
Por:Paulinho da Mídia.
Fonte: A Platéia.
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