O Dia Nacional do Homem é, na verdade, o Dia Nacional da Saúde do Homem, que é comemorado no dia 15 de julho. Uma data escolhida para lembrar ao homem que ele não é invencível e que precisa cuidar da saúde assim como as mulheres. Ir ao médico não é coisa de homem fraco, mas de homem consciente.
Parece um absurdo precisar ter um dia para conscientizar homens sobre isso, mas nossa cultura reforça diversos preconceitos que vêm minando a saúde masculina. O câncer de pênis, por exemplo, atinge 1 a cada 600 homens (um número bastante alto) e é causado por falta de higiene e relações sexuais sem camisinha. Mas por que é que os homens não se cuidam?
Machismo! É, lá vem a Carol falando de machismo de novo. Mas vamos pensar juntos antes de ficar resmungando. O homem é ensinado que ir ao médico é frescura. Higiene é frescura. Cuidar da saúde é frescura. E ele não quer ser fresco, ele quer ser macho. Ser fresco é coisa de gay e isso é ruim e errado. (Adendo: essa não é a minha opinião, é o que nossa sociedade ensina aos meninos e homens)
Ao aceitar o que é imposto aos homens pela sociedade, ele deixa de cuidar de si mesmo e de ser quem ele gostaria de ser. Homem não pode chorar, não pode negar sexo, não pode se sentir vitimizado. Para quem isso é bom? Não é bom para os homens, nem para as mulheres ou para as famílias. Apenas não faz sentido.
O Dia do Homem não é uma data como o Dia Internacional da Mulher, que pede respeito ao gênero. A data masculina é um dia para se pedir liberdade, para que os homens soltem suas amarras e passem a se ver como indivíduos que não precisam e nem devem responder a um código de comportamento imaginário.
Homens, cuidem de si. Permitam-se brochar, dizer que não estão com vontade de sexo. Sejam verdadeiros com suas paixões sem pensar se elas são masculinas o suficiente. Ser homem vai muito além de agir como um troglodita, vocês são mais do que isso.
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Fonte: https://br.mulher.yahoo.com/
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