Votação do impeachment começará por deputados da Região Sul
O 1º secretário da Câmara dos Deputados, Beto Mansur (PRB-SP), anunciou no início da tarde desta quarta-feira (13), em plenário, que a votação, no próximo domingo, do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff será feita, primeiramente, pelo chamamento nominal dos deputados da Região Sul, até se chegar à Região Norte. Dentro de cada estado, a chamada seguirá a ordem alfabética.
Pela decisão tomada pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, o deputado federal pelo Partido Progressista (PP) Afonso Hamm, será o primeiro a declarar seu voto sobre o afastamento ou não de Dilma.
Deputados governistas contestam a decisão de Cunha e afirmam que a votação deveria começar pelos parlamentares da Região Norte. Em entrevista coletiva na terça, Cunha classificou como "bobagem" a tese de que a ordem de chamada poderá influenciar o placar final da votação.
Dinâmica
Será votado o parecer em que o deputado Jovair Arantes (PTB-GO), relator da Comissão Especial do Impeachment, recomenda que a Câmara autorize o Senado a processar a presidente Dilma por crime de responsabilidade. Em seu relatório, aprovado por 38 votos a 27, Arantes avalia que Dilma cometeu crime ao abrir créditos suplementares de Orçamento via decreto presidencial, sem autorização do Congresso Nacional; e ao adiar repasses para o custeio do Plano Safra, o que obrigou o Banco do Brasil a pagar benefícios com recursos próprios – manobra popularmente chamada de “pedalada fiscal”.
Será votado o parecer em que o deputado Jovair Arantes (PTB-GO), relator da Comissão Especial do Impeachment, recomenda que a Câmara autorize o Senado a processar a presidente Dilma por crime de responsabilidade. Em seu relatório, aprovado por 38 votos a 27, Arantes avalia que Dilma cometeu crime ao abrir créditos suplementares de Orçamento via decreto presidencial, sem autorização do Congresso Nacional; e ao adiar repasses para o custeio do Plano Safra, o que obrigou o Banco do Brasil a pagar benefícios com recursos próprios – manobra popularmente chamada de “pedalada fiscal”.
Os deputados da base aliada ao Executivo argumentam que não houve crime e classificam o processo de impeachment como golpe contra Dilma e a democracia.
Postagem:Paulinho da Mídia, o Javali do Herval.
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