A preocupação dos proprietários de cavalos com a saúde desses animais é frequente, mas dobrou desde o primeiro caso da doença do mormo em junho deste ano, em Rolante, no Vale do Paranhana. Com a proximidade da Semana Farroupilha, donos dos equinos também dão a eles uma atenção especial, devido ao contato destes com os seres humanos. No entanto, pelo menos seis cidades do Rio Grande do Sul cancelaram o desfile de 20 de setembro, devido aos 11 casos suspeitos da doença. Venâncio Aires segue com a programação confirmada para a data.
O mormo provoca problemas respiratórios nos equinos, pode ser transmitido para seres humanos e levar à morte. A infecção pela bactéria se dá através do contato com fluídos corporais dos animais doentes, como: pus, urina, secreção nasal e fezes.
REGRAS
De acordo com a vice-presidente da Associação Tradicionalista Venâncio-airense, Luce Carmen da Rosa Mayer, a programação do dia 20 de setembro não foi cancelada na Capital Nacional do Chimarrão. Por sua vez, os proprietários destes animais precisam obedecer a algumas regras. Por exemplo, para que os equinos tenham autorização para desfilar, precisam passar pelo exame do mormo e de anemia infecciosa equina, além de fazerem a vacina contra a influenza equina. Após os exames, que demoram cerca de 14 dias para ficarem prontos, o proprietário recebe um documento, com validade de 60 dias. Além disso, para ser retirada a Guia de Transporte Animal (GTA), documento também obrigatório para participar do desfile, é necessário que a pessoa tenha o animal cadastrado na Inspetoria Veterinária.
De acordo com a vice-presidente da Associação Tradicionalista Venâncio-airense, Luce Carmen da Rosa Mayer, a programação do dia 20 de setembro não foi cancelada na Capital Nacional do Chimarrão. Por sua vez, os proprietários destes animais precisam obedecer a algumas regras. Por exemplo, para que os equinos tenham autorização para desfilar, precisam passar pelo exame do mormo e de anemia infecciosa equina, além de fazerem a vacina contra a influenza equina. Após os exames, que demoram cerca de 14 dias para ficarem prontos, o proprietário recebe um documento, com validade de 60 dias. Além disso, para ser retirada a Guia de Transporte Animal (GTA), documento também obrigatório para participar do desfile, é necessário que a pessoa tenha o animal cadastrado na Inspetoria Veterinária.
Para os cavalos desfilarem, nós vamos cobrar a Guia de Transporte Animal e os exames, porque é uma questão de saúde pública, mesmo que o visitante seja de outro município
EXAMES
Conforme o médico veterinário de Venâncio Aires, Rodrigo Schuch, os exames têm um custo e o valor tem variação de acordo com cada profissional, mas, em média, custa R$ 200.
Conforme o médico veterinário de Venâncio Aires, Rodrigo Schuch, os exames têm um custo e o valor tem variação de acordo com cada profissional, mas, em média, custa R$ 200.
Os proprietários de cavalos, com o propósito de evitar a doença do mormo, já estão à procura de profissionais para fazerem os exames. 'Os exames do mormo são feitos por laboratórios credenciados no Ministério da Agricultura e no Rio Grande do Sul. Nós não temos nenhum laboratório credenciado para fazê-los, por isso demoram para ficarem prontos, porque nós temos que enviar para fora do estado', comenta.
Rodrigo, por exemplo, já examinou cerca de 250 animais no município e conta que a demanda começou a crescer nas últimas três semanas. Segundo ele, este procedimento não precisa ser feito apenas quando o dono tiver o interesse em participar de atividades com o cavalo, mas também torna-se importante que esses exames e vacinas sejam feitos independente disso, como forma de prevenir doenças.
SUSPEITA DE MORMO EM SER HUMANO
Esteve em discussão o caso de suspeita da doença do mormo em um ser humano. A vítima é UM trabalhador rural de 19 anos de Santana do Livramento, na Fronteira Oeste. O hospital Santa Casa de Misericórdia de Santana do Livramento aguarda o resultado de um exame que pode constatar o primeiro caso de infecção pela bactéria causadora da doença no estado.
Seria a primeira ocorrência desde o surgimento de um foco da enfermidade em junho deste ano. Segundo o diretor técnico do hospital, Antônio Cabrera, ele apresentou sintomas compatíveis com a doença do mormo. Cabrera não descarta a infecção por bactéria. Ele afirma que foi coletado sangue e que o resultado do exame que vai confirmar ou descartar a doença.
Por:Paulinho da Mídia, o Javali do Herval.
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