Para a cavalgada de setembro, e até para todos os cavalos que existem, é obrigatória fazer a vacina contra essa doença.
Primeiro caso de mormo em equino no RS põe criadores em alerta
Doença é contagiosa e pode ser transmitida a pessoas. Animal foi sacrificado
A confirmação do primeiro caso de mormo em um equino do rebanho gaúcho colocou em alerta os criadores do Rio Grande do Sul. A doença debilita o animal, causando alterações respiratórias e provocando febre, podendo levar à morte. Além disso, é contagiosa e pode ser transmitida a pessoas.
Depois de um primeiro exame dar positivo em um equino no município de Rolante, um segundo teste, feito por um laboratório de referência localizado em Recife (PE), confirmou o diagnóstico.
O animal foi sacrificado nesta quarta-feira. A propriedade foi desinfetada.
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Submetidos a exames, outros 38 animais da propriedade não tiveram o problema detectado. Em 45 e 90 dias, novos testes serão realizados.
– É preciso que o produtor fique atento, notifique suspeitas e busque informações – alerta Fernando Groff, diretor do Departamento de Defesa Agropecuária da Secretaria da Agricultura.
A classificatória do Freio de Ouro em Santo Ângelo foi transferida por uma questão operacional. Segundo normas do Ministério da Agricultura, quando a doença é confirmada, o exame de mormo passa a ser exigido para a emissão da Guia de Trânsito Animal. Como não existe laboratório que faça a análise no Estado, o tempo entre a coleta de amostra e o resultado pode chegar a até cinco dias.
– Preocupa porque é uma doença sem cura. A solução é o sacrifício do animal – afirma Francisco Fleck, vice-presidente técnico da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos.
Fonte:http://zh.clicrbs.com.br/rs
Mormo
O Mormo ou lamparão, é uma doença infecto-contagiosa dos equídeos, causada pelo Burkholderia mallei, que pode ser transmitida ao homem e também a outros animais. Manifesta-se por um corrimento viscoso nas narinas e a presença de nódulos subcutâneos, nas mucosas nasais, nos pulmões, gânglios linfáticos, pneumonia, etc. Os animais contraem o mormo pelo contato com material infectante do doente: pús; secreção nasal; urina ou fezes.
SINTOMAS: Os sintomas mais comuns são a presença de nódulos nas mucosas nasais, nos pulmões, gânglios linfáticos, catarro e pneumonia. A forma aguda é caracterizada por febre de 42ºC, fraqueza e prostração; pústulas na mucosa nasal que se transformam em úlceras profundas com uma secreção, inicialmente amarelada e depois sanguinolenta; intumescimento ganglionar e dispnéia.
CONTAMINAÇÃO: Acontece pelo contato com material infectante (pus, secreção nasal, urina ou fezes). O agente penetra por via digestiva, respiratória, genital ou cutânea (por lesão). O germe cai na circulação sanguínea e depois alcança os órgãos, principalmente pulmões e fígado.
TRATAMENTO: O mormo apresenta forma crônica ou aguda, esta mais freqüente nos asininos. Os animais suspeitos devem ser isolados e submetidos à prova complementar de maleina, sendo realizada e interpretada por um veterinário do serviço oficial. A mortalidade dessa doença é muito alta.
Atenção: Devem ser realizadas as seguintes medidas:
- Notificação imediata à Defesa Sanitária
- Isolamento da área da infecção e isolamento dos animais suspeitos
- Sacrifício dos que reagiram positivamente à mesma prova de maleína
- Cremação dos cadáveres no próprio local e desinfecção de todo o material que esteve em contato com eles
- Desinfecção rigorosa dosALOJAMENTOS
- Suspensão das medidas profiláticas somente 120 dias após o último caso constatado.
- Bloqueio e suspensão do trânsito animal da propriedade
- Fonte: http://www.defesaagropecuaria.al.gov.br/
Postagem:Paulinho da Mídia, o Rio Grande do Sul.
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