Como moramos em Herval, uma cidade onde a pecuária é forte, além do tradicionalismo campeiro e eu achei um absurdo o que aconteceu com um ator que carneou uma ovelha em um programa de TV, mimizentos e ONGs de plantão, geralmente com tendências marxistas doutrinados no comunismo, se manifestaram contra o ator que foi prestar esclarecimentos na delegacia, vejam a que ponto chegamos.
Por: Paulinho da Mídia, o Javali do Herval.
Veja a matéria na integra.
CASO RODRIGO HILBERT: ESTÁ PROIBIDO MATAR
OVELHAS. SÓ SE PODE COMÊ-LAS VIVAS.
Flavio Morgenstern21/06/2017
O apresentador
Rodrigo Hilbert terá de depor por exibir o abatimento de uma ovelha. E se fosse
um aborto? Ou o amor de Lula por cabritas?
O apresentador de programas de culinária Rodrigo
Hilbert será intimado a prestar depoimento na 14ª Delegacia de Polícia, no
Leblon, para se explicar por ter cometido o hediondo crime de… abater uma
ovelha em seu programa, que, segundo o Estadão, “mostrava a realidade dos
produtores rurais em Santa Catarina”.
A situação transita perigosamente entre a
comicidade e a morbidez totalitária, ainda mais em se tratando de um programa
que mostra, justamente, a realidade dos produtores rurais.
Afinal, quanto ainda podemos punir as pessoas por se apegarem à realidade, ao
invés de viver em um safe space protegido por uma bolha de
vácuo?
O caso de Rodrigo Hilbert parece alguma piada a ser
comentada rapidamente na internet, mas reflete uma tendência muito maior e
perigosa no Brasil e no mundo: a proibição do que possa ser “ofensivo”. Como se
estar ofendido fosse sinônimo de estar certo. Ou, ainda pior, de estar sofrendo
uma injustiça – basta pensar no que qualquer político diz ao ser pego com a
boca na botija para entender o tamanho do problema.
A idéia de levar às autoridades (gerando
jurisprudência e, posteriormente, costumes e leis) qualquer “ofensa” esconde
ainda um perigo ainda maior, e nem por isso mais lento: a contemporânea proibição
de falar a verdade. Rodrigo Hilbert, ao mostrar justamente a realidade da
vida e do trabalho de produtores rurais, que alimentam o país inteiro e
põem mistura no prato de cada pobre que pode comer um bife no país. Como alguém
precisa depor por mostrar como se abate uma ovelha?
O apresentador foi denunciado por uma ONG de defesa
de “direitos dos animais”. Uma petição na internet pediu o cancelamento do
programa, sob esta justificativa (e esta é uma citação verdadeira):
“Porque ele assassinou ao vivo uma ovelha filhote,
assassinou sorrindo, mostrando como é psicopata, monstruoso. Relatos de
crianças que assistiram e não param de chorar, e perderam o apetite, e adultos
também.”
Alguém precisa estar realmente doente para chamar
um abate de “assassinato”, ou achar que tornar um animal em alimento é
psicopatia. Estas pessoas não teriam a comida que receberam amorosamente
da vovó e a capacidade de fazer sinapses tão longes de um silogismo se seus
antepassados não tivessem comido ovelhas abatidas e muita proteína animal em um
mundo selvagem e hostil. E alimentar famílias certamente é um motivo para
sorrir. Votar em quem faz suruba financeira com dinheiro alheio via Friboi e
JBS é que não é.
E adultos chorando por que Rodrigo Hilbert mostrou
como se mata uma ovelha antes de se ter costelinha no supermercado? Já
sugerimos aqui neste Senso Incomum na época da
transmissão: que tal
filmar um aborto? Podemos apostar de 10 contra 1 que os
hipersensíveis que mandarão o apresentador para a delegacia por fazer o que é
preciso ser feito para alimentar este país certamente são favoráveis ao
aborto. Vamos filmar um
aborto para ver se as criancinhas e adultos sorriem? Ou isso
não seria “psicopatia”?
Pessoas apregoam o aborto livremente, e ninguém é
obrigado a depor em delegacias por psicopatia. Para não falar em Maria do Rosário.
Bastaria um único vídeo mostrando um aborto, ainda que indiretamente, e a
discussão acabaria no país. Ou mesmo os vídeos da Planned
Parenthood, a instituição à qual Hillary Clinton prometia mais
verbas do pagador de impostos americanos em seus debates, cujos funcionários
negociavam abertamente partes de fetos
abortados.
Mas se a ONG de “direitos dos animais” quer
fazer Rodrigo Hilbert ir à delegacia por transformar uma ovelha em
alimento, desfrutado por 99% dos brasileiros, poderia exigir que um outro
cidadão tenha de enfrentar a força da lei pelos maus tratos aos animais.
Trata-se de Luiz Inácio Lula da Silva, que em entrevista à Playboy em 1979 defendeu
alguns hábitos sexuais que não citou em suas campanhas by Duda Mendonça:
Playboy – Com que idade você teve sua primeira
experiência sexual?
Lula – Com 16 anos.
Playboy – Foi com mulher ou com homem?
Lula (surpreso) – Com mulher, claro! Mas, naquele tempo, a sacanagem era muito maior do que hoje. Um moleque, naquele tempo, com 10, 12 anos, já tinha experiência sexual com animais… A gente fazia muito mais sacanagem do que a molecada faz hoje. O mundo era mais livre…
Lula – Com 16 anos.
Playboy – Foi com mulher ou com homem?
Lula (surpreso) – Com mulher, claro! Mas, naquele tempo, a sacanagem era muito maior do que hoje. Um moleque, naquele tempo, com 10, 12 anos, já tinha experiência sexual com animais… A gente fazia muito mais sacanagem do que a molecada faz hoje. O mundo era mais livre…
Hoje, só a surpresa em dizer que não é gay é que
causaria asco à militância. Provavelmente sua defesa apaixonada, romântica e de
bom selvagem pelo “mundo mais livre” da bestialidade fosse chamada de
“transespecismo” ou algum outro nome acadêmico chic do gênero.
E os críticos seriam pechados como transespeciofóbicos. Com hashtag
e tudo.
Basta cotejá-la a uma notícia também curiosa: um
restaurante vegano espanhol proibiu uma mãe
de amamentar o filho com uma mamadeira por ser um produto de
origem animal. Novamente, é o tipo de notícia na qual os Social Justice
Warriors (SJW) não podem pensar por muito tempo ou tentar extrair um
princípio, ou terão de escolher entre feministas e vegans, e sua noção de
justiça é apenas a de que ambos estão sempre certos.
Além de exigir dispêndio com a lei por simplesmente
filmar a realidade, proibir cada vez menos lentamente que se fale a verdade e
criar busílis com algo inócuo (e mesmo necessário) em um país com
problema de fome e 60 mil homicídios por ano (boa parte deles graças às
políticas de Lula), a hipersensibilidade seletiva de nossos Social
Justice Warriors só mostra o quanto estão afastados justamente da
realidade que Rodrigo Hilbert mostrou in true colours. E do que
preocupa de fato o brasileiro de carne e osso, assassinado por psicopatas
e com horror ao genocídio infantil do aborto.
De fato, parece que o único jeito de lidar
com ovelhas sem “ofender” nenhuma ONG na qual ninguém votou para definir o
que deve ser proibido e o que deve ser livre é se as comermos vivas. Com amor e
camisinha.
Fonte:http://sensoincomum.org/
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