domingo, 27 de março de 2016

Pastor e padre expõem as diferenças da Semana Santa para católicos e evangélicos


Representando o catolicismo, o padre Luís Eduardo explica que durante essa semana a Igreja Católica foca na lembrança dos acontecimentos que anteviram a morte de Jesus: “Nós enfatizamos esses momentos porque as pessoas precisam reviver e trazer para sua vida. Toda celebração é Páscoa, mas destacamos essa semana”, afirmou o padre.
A Igreja Evangélica foi representada no programa pelo pastor Robson, que afirmou que os protestantes não devem viver de acordo com a tradição judaica: “A própria Bíblia critica a tradição seguida pelos judeus. A Páscoa era celebrada pelos judeus no deserto, depois virou tradição. Não foram os cristãos que mataram Jesus, foi a tradição judaica. Jesus foi morto porque ultrapassou os limites dessa tradição”, argumentou o pastor.
Em resposta o padre Luís Eduardo disse acreditar que a tradição é benéfica e não tem trazido prejuízos nem para a Igreja, nem para a fé dos cristãos. O padre afirmo ainda que a tradição ajuda a alimentar a fé: “É importante que as pessoas não percam a orientação da Páscoa. A Liturgia é Palavra e é Eucaristia”, concluiu.
Outro assunto abordado pelos religiosos foi a tradição católica de se abster de carne vermelha durante essa época do ano. O pastor se mostrou contrário a essa tradição afirmando que “não comer carne vermelha ou qualquer outro alimento não está na Bíblia. O que prejudica o homem não é o que entra pela boca, mas sim o que sai dela”.


O SIGNIFICADO DA PÁSCOA PARA OS EVANGÉLICOS.


Páscoa significa "passagem". O termo faz referência aos hebreus escravizados no Egito e de como foram "salvos" da última das dez pragas que caíram sobre Faraó para que libertasse o povo de Deus que vegetava como escravo há 400 anos. Apesar dos sucessivos apelos de Moisés, Faraó endurecia, rejeitando a idéia de libertar o povo de Deus. Jeová, então, amaldiçoou o Egito com pragas, tais como água se transformando em sangue, epidemia das rãs, epidemia dos piolhos, epidemia de moscas, peste dos animais, a epidemia das úlceras, saraiva, a praga dos gafanhotos e as trevas. A pior delas, sem dúvida, foi a última: a morte dos primogênitos. Numa certa noite o "Anjo da Morte" passou por todo o Egito, matando todos os primeiros filhos de cada família. O Egito amanheceu de luto e em pranto, até Faraó perdeu seu sucessor. Horror, horror. Na noite anterior ao terrível juízo, todos os hebreus foram avisados que imolassem um cordeiro, comessem a carne do inocente animal e passassem o sangue dele sobre as vergas e os umbrais das portas. Assim a Morte "passaria" por cima daquela residência. Faraó deixou o povo ir. Nennhum primogênito entre os hebreus morreu. Isso foi a Páscoa. Acompanhe-me até o Calvário, séculos depois. Dá para ver um Cordeiro de Deus sendo crucificado, inocente e manso, entre dois malfeitores? Percebe seu Precioso Sangue sendo derramado? Paulo afirma que Jesus Cristo é a nossa Páscoa! Nele, e somente Nele, temos a certeza de que o Juízo da Morte não nos alcançará! Louvado Seja Jesus - O Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo!
Postagem: Paulinho da Mídia, o Javali do Herval.

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