Graças a Deus, nenhum caso foi registrado aqui em Herval ou em Arroio Grande,Jaguarão, Pelotas, enfim as cidades da zona sul, embora já tenha casos perto como em Camaquã e Dom Feliciano. Imagina com o caos que está implantado em nossos hospitais, pelo ´´trancamento`` das verbas, se vem uma epidemia desta doença que pode ser fatal, então vamos nos informar como nos prevenir, saber um pouco sobre a meningite.
Por:Paulinho da Mídia, o Javali do Herval.
MATERIA ABAIXO: FONTE: http://g1.globo.com/rs
O último óbito foi registrado em Camaquã, no Sul do estado. Natural de Dom Feliciano, Jéssica Madalena Goldez Wiatrowski, de 17 anos, trabalhava como estagiária na Escola Municipal de Educação Infantil João Cândido. Ela morreu na madrugada de quarta-feira (8).
Ainda na semana passada, duas pessoas morreram por meningite em São Leopoldo, no Vale do Sinos. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, nenhum dos casos era de doença meningocócica, que causou outras três mortes no estado. As duas vítimas, uma idosa de 77 anos e um homem de 32 anos, eram portadoras de outras enfermidades, o que contribuiu com o agravamento dos quadros.
O que é a meningite?
A meningite é um processo inflamatório das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. É uma doença contagiosa que pode ser causada por vírus, bactérias e fungos, entre outros agentes infecciosos.
Quais são os principais tipos de meningite e qual o mais grave?
São dois os principais tipos de meningite, a viral e a bacteriana. A meningite bacteriana é mais grave e, dependendo dos casos, pode levar o paciente à morte em algumas horas após o aparecimento dos sintomas.
Entre as meningites bacterianas, a meningocócica costuma ser a responsável pelos quadros mais graves e fatais da doença. Ela é causada por uma bactéria que possui diversos sorogrupos. Os mais frequentes são o A, B, C e o Y e W.
Já as meningites virais costumam ser caracterizadas por um quadro clínico benigno, isto é, que não tem caráter perigoso. Não há tratamento específico. A grande maioria dos pacientes se cura em casa, sem sequelas. Os sintomas assemelham-se aos de viroses em geral.
Qual a diferença entre meningite e doença meningocócica?
O meningococo é o nome de uma bactéria que causa meningite e meningococcemia. Ambas são denominadas doenças meningocócicas. Meningite é a inflamação das meninges no cérebro, e a meningococcemia é a infecção generalizada. Alguns pacientes podem ter as duas formas de apresentação da doença meningocócica. O contágio se dá por via respiratória. Se o paciente é tratado precocemente, tem uma resposta boa. Porém, a doença evolui muito rapidamente, podendo levar à morte.
Quais os principais sintomas da doença meningocócica?
Os principais sinais e sintomas são: febre alta que começa abruptamente, dor de cabeça intensa e contínua, vômito, náuseas, rigidez de nuca e manchas vermelhas na pele ou hematomas. Em crianças menores de um ano de idade, esses sintomas podem não ser tão evidentes e os pais ou responsáveis devem atentar para a presença de moleira tensa ou elevada, irritabilidade, inquietação com choro agudo e persistente e rigidez corporal com ou sem convulsões.
Qual é a forma de contágio?
Em geral, a transmissão da meningite ocorre de pessoa a pessoa, através das vias respiratórias, por gotículas e secreções do nariz e da garganta. Por isso, a incidência da doença costuma aumentar nos meses de frio. Tosse, espirro, beijo e compartilhamento de itens pessoais podem transmitir meningite.
Existe algum tipo de prevenção?
A principal forma de prevenção é a aplicação das diferentes vacinas disponíveis. Além disso, deve-se evitar o contato com pessoas infectadas, evitar frequentar ambientes fechados e com aglomeração de pessoas. Outras medidas importantes são higienização das mãos, higienização e ventilação dos ambientes e cuidado com os alimentos.
A meningite pode atingir pessoas de qualquer idade?
Sim, crianças, adultos e idosos podem contrair meningite. Segundo a Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul, a criança é mais vulnerável, e por isso o Ministério da Saúde incluiu a vacina contra o tipo C no calendário oficial de vacinação desde 2010. O principal risco é no primeiro ano de vida.
Quais as vacinas disponíveis?
Existem vacinas disponíveis contra meningococos dos sorotipos A, B, C e Y e W. Apenas a vacina contra o sorogrupo C, o mais comum no Brasil, está disponível no sistema público de saúde para crianças de até dois anos. As vacinas para os demais tipos são encontradas apenas na rede privada.
Quem deve se vacinar?
Todas as crianças devem se vacinar na rede pública para o tipo C. A Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul recomenda também que crianças e adolescentes de até 20 anos recebam doses das vacinas contra o sorotipo B e contra os sorotipos A, C e W e Y.
Onde se vacinar?
A vacina meningocócica do sorogrupo C está disponível nos postos de saúde para crianças de até dois anos de idade e faz parte do calendário de vacinação do Programa Nacional de Imunização desde 2010. As doses são aplicadas em bebês aos três meses e cinco meses de idade, com reforço aos 15 meses. Esse reforço pode ser recebido até os dois anos.
As vacinas contra o sorotipo B e contra os sorotipos A, C e W e Y, são encontradas apenas em clínicas privadas. Em Porto Alegre, o preço médio da vacina tetravalente é de R$ 270. É necessária a aplicação de um reforço cinco anos depois. Já a do tipo B custa em média R$ 540 e requer a aplicação de uma nova dose dois meses depois para crianças acima de um ano. O preço dessa vacina é considerado alto porque ela é produzida por apenas uma empresa, através de uma tecnologia de engenharia genética.
Fontes: Secretaria Estadual da Saúde, Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul e Sociedade Brasileira de Imunizações.
Informativo epidemiológico de meningite:
Meningite tipo B
Casos: 7
Óbitos: 3
Casos: 7
Óbitos: 3
Meningite tipo C
Casos: 24
Óbitos: 3
Casos: 24
Óbitos: 3
Meningite tipo Y/W
Casos: 4
Óbitos: 0
Casos: 4
Óbitos: 0
Sem identificação do tipo
Casos: 13
Óbitos: 4
Casos: 13
Óbitos: 4
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