sexta-feira, 1 de agosto de 2014

SALLABERRY COORDENA NOVA RODADA DE NEGOCIAÇÕES COM IPE.

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 O presidente da Associação dos Municípios da Zona Sul (Azonasul), Ildo Sallaberry (PP), apresentou na última segunda-feira um pedido de adiamento para 2015 do reajuste dos planos de saúde das prefeituras com o Instituto de Previdência do Estado (IPE). Durante reunião na sede do órgão estadual, a Federação das Associações de Municípios do RS (Famurs) também propôs a realização de um “convênio guarda-chuva”, que reúna os 325 municípios vinculados ao Instituto. Esse tipo de acordo possibilitaria a negociação de novas alíquotas, pois permitiria a inclusão das 101 prefeituras gaúchas que desejam aderir ao IPE. Coordenador da comissão que trata do reajuste Sallaberry reconheceu a boa vontade do Instituto em ajustar o convênio, mas reforçou a cobrança por maior transparência do órgão. “Queremos a divulgação dos cálculos atuariais e da relação discriminada de consultas e exames feitos em cada município para auxiliar no controle dos atendimentos”, exigiu Sallaberry. São essas informações que justificariam a elevação das alíquotas proposta pelo Instituto.

No encontro realizado em 28 de abril, o IPE se comprometeu a enviar os dados às prefeituras em 60 dias. Porém, nenhum município recebeu as informações até o momento. O presidente do IPE, Valter Morigi, alegou que a falta de pessoal impossibilitou o cumprimento do prazo. Entretanto, ele garantiu que não haverá reajuste nos convênios pelo menos até o dia 1º de setembro. “Não há a menor possibilidade de interrupção (dos convênios) enquanto estivermos conversando”, prometeu Morigi. A confirmação do novo prazo de 31 de dezembro de 2014 deve ser definida nesta quarta-feira (9/7), data da próxima reunião da diretoria do IPE. O objetivo é dar tempo para as prefeituras analisarem os dados a serem encaminhados pelo instituto e formularem seus orçamentos para 2015.

Para que a situação não se repita, o prefeito de Formigueiro, Gildo Bortolotto, propôs a divulgação trimestral dos atendimentos prestados pelo IPE. “Com essas informações podemos evitar problemas e descobrir se estão sendo feitas cobranças por consultas que não foram realizadas”, alertou.

Conforme relatório do Tribunal de Contas (TCE), há problemas de má gestão no cadastro de consultas e exames do Instituto. Sem revelar a identidade da profissional e o município de atuação, o documento do TCE mostrou que um único médico teria sido capaz de realizar 17 consultas em apenas 40 minutos. Outro profissional teria realizado 109 consultas em um só dia. Há ainda registros de beneficiários que já morreram, mas seguem consultando.
 
Fonte: http://www.azonasul.org.br/
Por:Paulinho da Mídia, o Javali do Herval.


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