terça-feira, 27 de novembro de 2012

TRISTES ÍNDICES SOBRE PEDRAS ALTAS!!!!


  Hoje, no RBS TV noticias (parte de Pelotas), as 19:00hs em uma matéria sobre o índice de educação infantil, o vizinho município de Pedras altas tem o pior índice de desenvolvimento do estado do Rio Grande do sul, inclusive na matéria uma moradora afirmou que e pequena cidade não tem creche e nenhum pré-escolar.
 Procurando algo a respeito na net, achei outra matéria triste, que Pedras Altas tem a maior índice em todo o estado de mortes de bebes de até um ano de vida, acompanhem.
Fonte: Zero Hora.
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Em Pedras Altas, luz vermelha a cada nascimento 
FOTO: Nauro Júnior
Em Pedras Altas, na região da Campanha, não nascem mais bebês. Para dar à luz, as gestantes precisam percorrer cerca de 200 quilômetros, até Bagé ou Pelotas. No ano passado, 12 mães fizeram o trajeto, 11 delas voltaram para casa com o filho no colo _ uma, que teve gêmeos, viu os bebês nascerem e morrerem no hospital da cidade próxima. Dois óbitos que impactaram no índice da mortalidade infantil. Pedras Altas, de acordo com a Secretaria de Saúde do Estado, é o município do Rio Grande do Sul com a maior taxa de morte entre os bebês até um ano de vida. 

Na proporção são 153,8 mortes a cada mil nascimentos. Índice 13 vezes a média do Estado, que é de 11,4 mortes para cada mil bebês nascidos vivos. 

A distância poderia ser apontada como a vilã dos altos índices, tanto que, no ano passado, a prefeitura adquiriu uma ambulância equipada com UTI e investe em cursos de emergência para os motoristas. Um deles, Alexandre Veiga, 34 anos, precisou ser parteiro do meio do caminho. 

— Era uma moradora do Interior, eu tinha ido buscar uma criança doente e ela entrou em trabalho de parto. Quando estávamos quase chegando ela pediu para eu parar porque o bebê estava nascendo. Fiz o parto, cortei o umbigo e ainda carreguei até o hospital — lembra o motorista.

Porém, os dois bebês que morreram no ano passado eram prematuros, de uma gestação de alto risco. Informação que faz a luz vermelha piscar para o atendimento à gestante nos meses que antecedem a viagem que elas precisam fazer para ter os seus bebês. Em Pedras Altas, segundo a coordenadora municipal de saúde, Ana Gorete Teixeira, os médicos que atendem na policlínica vêm de outras cidades. O ginecologista está no município apenas uma vez por semana. 

Ciente de que o alto índice de mortalidade infantil possa estar ligado ao período pré-natal, Ana Gorete diz que o município busca a qualificação no atendimento. Como 65% dos moradores estão na zona rural, em dias de consulta com o médico motoristas da prefeitura buscam as gestantes em casa.

E, uma vez por mês, há um grupo específico para gestantes. Quem frequentar todas as aulas, no final do curso, recebe um kit para o recém-nascido.

— Sabemos que esse índice precisa diminuir, mas também não podemos esquecer que esse resultado pode ser uma distorção da realidade. Em Pedras Altas, nascem poucos bebês por ano, mesmo um pequeno número de óbitos já gera um grande impacto na média — observa a coordenadora de saúde. 

O que o futuro prefeito pode fazer

Membro do Departamento de Neonatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria e responsável pelo Programa de Educação Continuada à Distância da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul, a médica pediatra Rita de Cássia Silveira ressalta que a principal causa da mortalidade infantil é a prematuridade.

Para combater o nascimento de bebês antes do tempo, é preciso que haja a qualificação da rede básica de assistência às gestantes. São recomendadas, no mínimo, oito consultas com um médico ginecologista durante a gestação. Ela frisa que somente um profissional qualificado é capaz de perceber possíveis problemas que podem ocasionar em partos prematuros _ como a diabetes gestacional e a pré-eclampsia, que é quando a pressão arterial da mãe fica muito acima do normal.
Por:Paulinho da Mídia. 

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