sábado, 18 de maio de 2013

RS 602/473


Por: Fernando Rafael

Andar pela RS-602/473 entre Herval e Arroio Grande não é fácil. Apesar da pavimentação existir, a qualidade dela não é das melhores. A pavimentação do trecho entre Herval e Arroio Grande (cerca de 48 km) ocorreu há cerca de 15 anos, de lá para cá, pouco mudou. Segundo relatos de algumas pessoas e de motoristas que usufruem da estrada diariamente, a última camada de asfalto que deveria ser colocada não aconteceu o que explica a aridez da camada asfáltica que foi feita através de uma jazida com pedras da região na época. "Este asfalto parece uma lixa, come pneu pra caramba" diz motorista que reclama da situação que parece não chamar muita atenção das autoridades. Este não é o único problema da rodovia, há também problemas com os famosos buracos que se formam no trecho os chamados "panelões" por muitos. Em geral demora-se para resolver este problema com os buracos que são geralmente causados pelas chuvas, o asfalto, como dito anteriormente não é dos melhores o que justifica a seu "desmanche". Há também problemas referentes á pintura da faixa e de placas de sinalização.

40, 60 ou 80 km/h?

A rodovia passou recentemente por uma breve "reforma" na sinalização, o problema é que as antigas placas não foram retiradas e novas foram instaladas, em trechos curtos de 50 á 100 metros é possível se perceber até 3 placas ou mais identificando velocidades no trecho que em geral são diferentes um dos outros, o que confundem motoristas, apesar de não haver Pardais que são necessários no trecho, visto que, alguns motoristas andam muito acima a velocidade permitida. Morador fala: "Já tivemos acidentes graves aqui, e até ambulâncias do próprio município que carregam pacientes para (consulta) em Pelotas andam muito acima da velocidade, e arrisco até dizer: entre 130 e 150 km/h, eu sei porque já peguei esta condução e quase passei mal por causa da infração não justificada pelo motorista da prefeitura".

O que diz o DAER (Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem)

"Não há trânsito pesado ou fluxo intenso na rodovia o que justifica a não presença de pardais, até mesmo o valor para colocá-los, mas não descartamos que possamos fazer isso em breve, ao salientar também que a fiscalização ocorre quando possível para inibir esse tipo de atitude, como esse relato por morador". Sobre as obras de conservação da rodovia, o DAER diz fazê-la sempre que possível em benefício aos motoristas e que tem acompanhado a situação de perto, com pedidos de prefeitos das duas cidades. Já sobre a possível colocação de uma nova camada asfáltica, o DAER diz não ter prazos e para que essa obras futuramente ocorra, haveria de ser aberto uma licitação e recursos próprios do estado teriam que ser desembolsados, o que agora não ocorreria.

Uma matéria especial do Blog Almanaque da Zona Sul

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